Durante esses infinitos meses de férias, me pego pensando por várias vezes em como as coisas mudam, como a vida muda, como é enorme a velocidade que as coisas acontecem pra nós. Chega a ser engraçado como quando colocamos uma coisa em nossa cabeça tudo parece girar, girar e voltar sempre aquele ponto comum.
Em minha última viagem a cidade dos meus avós, reencontro caloroso com os amigos de infância, comecei a refletir sutilmente como nós mudamos. Há cerca de quatro anos, estávamos o mesmo grupo de jovens, no mesmo lugar, fazendo basicamente as mesmas coisas, mas de repente é tudo diferente. Há quatro anos éramos um grupo de jovens, estudantes do ensino médio em sua maioria, que só tinha uma meta: viver intensamente todos os dias da vida. Não se falava em provas, trabalhos, responsabilidade? Nunca mesmo. Hoje, o primeiro assunto que surge? Emprego. Oportunidade de crescimento. Hoje somos estudantes de curso superior, temos futuros médicos, engenheiros, professores, jornalistas, nutricionistas, enfermeiras, estilistas, enfim, um apanhado de coisas que à algum tempo atrás nem sequer era imaginado.
A vida vai passando e as coisas vão mudando. O mundo não espera por nós. Se a gente ficar parado muito tempo... Ele passa e a gente perde o bonde? Ou não, sempre é tempo.
Algum dia Mahatma Gandhi disse que “Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo” mais uma vez ele estava com a razão, de que adianta querer mudança se nós continuamos estagnados em uma visão retrógrada de vida. Como conseguir ser mais, se não saímos de casa em busca do nosso “queijo novo”? Hoje é dia de mudança, dia de buscar, sempre é dia.