segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que faz você feliz

Arroz com feijão, matar a saudade, Goiabada com queijo
Um amor, um desejo. Um beijo na boca, um dia de sol,
viver um romance, jogar futebol.


Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão
dormir cedo, acordar tarde
arroz com feijão, matar a saudade
o aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?


Dormir na rede, matar a sede
ler, ou viver um romance?
O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra,uma conversa boa
um cafúne, café com leite, rir a toa
um pássaro, um parque, um chafariz
ou será um choro que te faz feliz?
a pausa pra pensar…
sentir o vento, esquecer o tempo. 
O céu, o sol, um som
a pessoa ou o lugar?

P.S.: O texto não é meu, porém é lindo. Resolvi postar.

Saudade da infância


Como é bom não ter preocupação, não ter trabalhos enormes na universidade, não ter filhos, não ter que pensar nas contas, no futuro, em um emprego. Só e apenas só brincar de ser feliz. Vamos lutar para que no mundo dos nossos filhos também seja assim.




Nas fotos, a pequena Hadassa, filha do fotógrafo Cleber Carvalho dono de fotos maravilhosas.  Ela é linda e as fotos (que são dele) são realmente maravilhosas. Este é o blog dele: http://fotografiaclebercarvalho.blogspot.com

A primeira experiência


Com o intuito de mostrar como é ser jornalista na atualidade para estudantes do primeiro período do curso de jornalismo sob o ponto de vista de um tele jornalista convido para participar desse trabalho a jornalista Liana Aragão.
Liana Martins Aragão tem 30 anos, nasceu em Teresina-PI más residiu durante muito tempo em Uruçuí (sul do estado). Filha do engenheiro agrônomo José Marcelo Bezerra Aragão e da Professora Verônica de Maria da Rocha Martins Aragão ingressou na UFPI – Universidade Federal do Piauí no ano de 2000 para dar início a sua formação acadêmica de Bacharel em Comunicação Social – Jornalismo concluindo este em 2006, especialista em Gestão de processos comunicativos também pela UFPI a jornalista teve oportunidade de trabalhar como estagiária na Tv Clube e Tv Cidade Verde, Portal Acesse Piauí, Tv Antares como repórter, hoje é apresentadora de um programa semanal que faz a linha de entretenimento na Tv Cidade Verde.
A entrevista foi realizada na quarta Feira, 24 de novembro de 2010, com a temática – “O que é ser jornalista hoje”.
A experiência de fazer essa entrevista foi imensamente gratificante. Pude conhecer duas tele jornalistas que estão atuando hoje, Liana Aragão que tem 5 anos de carreira e Vanusa Coelho que tem 18 anos de carreira. Ambas com conhecimento aliado a prática para desfrutar do compromisso jornalístico. Devido a alguns problemas pessoais Vanusa não pode conceder a entrevista, procurei assim por Liana por admirar seu trabalho.
Pude perceber com essa prática jornalística inicial que as dificuldades existem no jornalismo assim como em todas as outras profissões. E que para se dar bem na carreira, além de ler, estudar, ter foco, tem que existir paixão pelo que faz. Porque como disse Liana Aragão durante a entrevista, o jornalismo exige muito do profissional, quem é jornalista vive de jornalismo e para o jornalismo.
Apesar de saber que no jornalismo – porém não apenas nele - podemos levar muitos nãos, perder muitos momentos da vida, ser exigida diariamente pela sociedade, apesar das dificuldades, é algo que ainda tenho em mente, é como um sonho que vem se concretizando.
Espero poder com esse trabalho auxiliar futuros estudantes e pesquisadores com meu conhecimento adquirido. A entrevista na integra (decupagem e áudio) vai estar disponível aos estudantes na Universidade Estadual do Piauí em breve.


P.S.: Desculpem meu momento tiete.




sábado, 18 de dezembro de 2010

Sutileza

Hoje acordei cedo. Alias, fui acordada por uma ligação que inicialmente me preocupou. Era um grande amigo de infância e também de adolescência com o qual tenho mantido pouco contato, por falta de tempo de ambos ou simplesmente porque teria que acontecer assim. Enfim, uma ligação de alguém que estava tão distante mesmo estando tão perto as 6:30 da manhã é realmente preocupante. Duas chamadas perdidas e a tensão tomou conta de mim, até que poucos instantes depois, recebo uma mensagem: "Isinha =D. e ai que dia nois vamo pra Inhuma? To com saudades =). Bj gatinha =*". Ele nem sabia, talvez ainda não saiba, mais essa mensagem mudou o rumo do meu dia.
Depois de três dias sem dormir direito preocupada com a vida (preocupações que nem existem na verdade), resolvi dar um UP. Juro que pensei em cortar o cabelo, colorir, ouvir uma música que eu odeie, só para mudar o clima, mas essa não seria eu. Resolvi arrumar o quarto (bem mais simples e eu não corria o risco de me arrepender mais tarde), jogar fora as cartas velhas, as fotos velhas, as agendas velhas, os presentes velhos, os desenhos velhos e me apegar agora às pessoas de fato. Amar quem tiver que amar e claro, odiar quem merece esse sentimento tão puro. E essa é uma das coisas que vai estar na minha listinha de coisas para 2011.
Seres humanos são sempre estanhos, nunca sabem de verdade o que querem (não estou excluída desse grupo, obvio). Mentem e julgam quem também faz isso, nunca está satisfeito com nada, não consegue ser gentil, educado. Por isso eu digo, hoje eu estou simples. Alguém disse uma vez que temos que estar preparados para tudo que possa acontecer, seja isso bom ou ruim em curto prazo. "Se avexe não, amanha pode acontecer tudo inclusive NADA". Hoje eu quero menos preocupação pra mim, não tenho tempo há perder!



 

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma explicação



Não ir embora – ato de confiança e amor (...)

Não fique triste assim



Outra noite sonhei com você, era tudo tão real. Você me abraçava e dizia que tinha estado viajando. Ah como seria bom se isso fosse verdade, por um instante eu realmente pensei que fosse. Quis ligar, avisar a todos que você ainda estava aqui. Que essa sua ausência não passava de um delírio meu, de um sonho ruim. E eu te disse o que nunca tive coragem de dizer de verdade, que eu te amava.  E que sim, eu sentia muito tua falta. Foi como se eu conseguisse sentir teu cheiro de novo, o calor do teu corpo me abraçando. Eu não tive oportunidade de te fazer se orgulhar de mim, mas sei que onde quer que esteja você verá o que ainda farei por nós. É tão estranho pensar em tudo sem você. Nos almoços sem seus comentários, nas conversas a mesa, em não precisar fazer silencio depois do almoço porque você não está mais descansando. Em não precisar mais te chamar na hora do jantar. Penso, já faz algum tempo, mas parece que foi ontem que senti aquela dor tão forte, talvez a maior que já senti na vida. Não, não era o que eu queria. O que eu queria mesmo era te ter aqui comigo, seja brigando, contando suas piadas já ultrapassadas, falando da família e dos erros dela, o que eu queria era não ter te perdido.
Talvez seja pretensão minha pensar que você me amava tanto, ás vezes acho que não, mas a certeza é que você me ensinou muito e que sua sabedoria de homem do campo, de lutador, eu te admirei muito. O sofrimento da ausência pode ser amenizado, mas a saudade e o amor não pai. Você sempre vai ser presente na minha vida.
Por você, pai.

Amor paterno, vôterno, eterno.



Você que tinha  por mim um carinho tímido, mas um carinho que eu sentia. E tudo ficou tão diferente depois que você se foi. Nem vem dizer que você avisou, eu tinha planos que contavam com você, com sua ajuda. E agora o que serão deles? Já não adianta mais fazer por você, você não vai estar aqui. E como é diferente chegar e não te ver me esperando; acordar e não te ver tomando seu café, ir dormir sem ver você dar aquela conferida pra ver se está tudo bem. Ah vô, e eu não sabia que ia sentir tanto a tua falta. Ainda sinto seu cheiro nos lençóis, o cheiro que só você tinha. E quando olho para a cadeira na calçada imagino você lá, me falando de como eram as coisas no seu tempo. Queria tanto que você ainda estivesse aqui para comemorar comigo as “nossas” vitórias e para chorar por mim se preciso fosse, porque eu sei que você o faria. Tanta coisa aconteceu depois que você foi embora, muita coisa mudou, nós crescemos, talvez se você estivesse aqui até sentisse orgulho de nós.  Eu nunca pensei em te perder assim, se eu soubesse... Ah se eu soubesse, tinha aproveitado você e aprendido muito mais, e te abraçado muito mais. Sei que aí onde você está, vai olhar por mim, por nós, olha pai e não deixa que se apague nunca essa imagem que tenha sua aqui, essas lembranças que mesmo boas doem tanto, por saber que são as últimas. Dois anos sem você e eu ainda lembro o dia em que tive que vir embora e você disse: “Não demore não minha filha”, você estava certo, eu não poderia demorar.
Eu tenho certeza que nunca vou deixar de te amar.