A fase mais complicada para um jovem que tem em mente o futuro é a escolha da profissão que deseja seguir. O fato de acreditar que será essa a “coisa” que vai fazer pelo resto de sua vida deixa essa escolha ainda mais difícil quando de encontro com o quesito financeiro, a retribuição de toda a confiança que os pais/responsáveis depositaram sobre ele.
Depois da certeza de que definitivamente meu sonho não era ser médica, veio à incerteza de quais seriam meus planos para o futuro. Advogada, professora, engenheira, estilista, arquiteta, música, pedagoga, administradora. Até que a escola onde freqüentei o ensino médio regular promoveu uma série de testes vocacionais para facilitar essa difícil escolha de seus alunos. Foi em um desses testes que fui escolhida como melhor aluna na disciplina de redação da escola e levada para representar a escola em um programa jovem do Piauí. Em contato com o mundo de dentro da TV, percebi que ali existia algo mágico, encantador. Eis que surge a pergunta da apresentadora: “Você fala bem, vai ser jornalista?”. Incrível como nunca tinha me feito essa pergunta, mais foi naquele momento que criei uma das primeiras metas de vida para o futuro. Eu vou ser jornalista.
Concluindo o primeiro período do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e RP, creio que ainda não posso afirmar se o curso é ou não o que esperava. Não tivemos acesso ainda as disciplinas realmente de jornalismo, porém o contato que tive até agora com a comunicação me entusiasmou muito. Ler, compreender o que se fala, ter a necessidade de expor o que se pensa e a necessidade de informar. A visão de que para ser um jornalista você não precisa saber de tudo, mas precisa entender e escrever sobre tudo.
Tive a oportunidade de cursar até o segundo período do curso técnico em Administração pelo Instituto Federal do Piauí, o que me faz ter um intuito de ligar o que aprendi com administração ao que vi agora com o jornalismo. Pretendo me especializar e trabalhar com a comunicação em empresas. Não descartando meu gosto pela apuração de fatos na rua, contato com pessoas, reportagem.
Acredito que no mundo atual, ter uma graduação não é suficiente para se considerar competente em determinada área, então não pretendo parar por aqui. Tenho planos de fazer uma ou duas especializações que envolvam jornalismo e administração e depois partir para um mestrado, doutorado.
Quero ser uma jornalista reconhecida por não temer a verdade. Porém, por pesar o que é e o que não é necessário ser falado, levando em conta que cada um tem uma forma diferente de interpretação de fatos e conseqüentemente de notícias. Quero ser acima de tudo alguém que ame o que faz e que não se arrependa de ter escolhido lutar pelo que se ama.
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